Ondas de fumaça durante um ataque israelense na vila fronteiriça de Khiam, no sul do Líbano, em 1 de junho de 2024.  -  (crédito: Rabih DAHER / AFP)

Ondas de fumaça durante um ataque israelense na vila fronteiriça de Khiam, no sul do Líbano, em 1 de junho de 2024.

crédito: Rabih DAHER / AFP

O Itamaraty condenou, neste domingo (2/6), o bombardeio realizado por Israel em Saddikine, no Sul do Líbano. O ataque deixou três brasileiros feridos. São eles Fatima Boustani, de 30 anos, que está em estado gravíssimo, a filha de 10 anos e um filho de 9. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores manifestou indignação.

 

"O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros. Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular", informou.

 

O Itamaraty ressaltou ainda que "desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano" e pediu às partes envolvidas "máxima contenção".

 

 

"O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes".

 

O Itamaraty pediu que brasileiros não viajem para o Líbano e aos que não julguem essencial a permanência no Líbano, recomenda que se ausentem do país.