Os preços do petróleo subiram nesta quarta-feira (5) após a publicação de alguns indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos que, ao mostrarem uma desaceleração econômica, alimentam a esperança de um corte nas taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, Banco Central) que impulsione a demanda por energia.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto subiu 1,14%, fechando a 78,41 dólares.
Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em julho subiu 1,11%, alcançando 74,07 dólares.
Nos Estados Unidos, a criação de empregos no setor privado moderou-se em maio, especialmente no setor industrial manufatureiro, de acordo com a pesquisa mensal ADP/Stanford Lab.
No mês passado, foram adicionados 152 mil postos de trabalho em comparação com 188 mil em abril e 175 mil esperados pelos analistas.
Esses dados, anteriores ao relatório oficial de emprego que será divulgado na sexta-feira, reacenderam as hipóteses de um corte nas taxas de juros em setembro por parte do Fed.
A alta do petróleo "se deve realmente aos dados desta manhã que mostram que o mercado de trabalho está finalmente se acalmando e que o Fed se verá livre para baixar as taxas", indicou John Kilduff da Again Capital.
O relatório de reservas comerciais de petróleo nos Estados Unidos, publicado nesta quarta-feira, teve pouca ou nenhuma influência no mercado.
Na semana que terminou em 31 de maio, as reservas de petróleo cresceram 1,2 milhão de barris (mb) para 455,9 mb. As reservas de gasolina, por sua vez, aumentaram 2,1 mb, segundo a Agência de Informação sobre Energia dos Estados Unidos (EIA).
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