Meninos palestinos jogam futebol cercados pelos escombros de edifícios destruídos durante o bombardeio israelense anterior, na cidade de Gaza       -  (crédito: OMAR AL-QATTAA / AFP)

Meninos palestinos jogam futebol cercados pelos escombros de edifícios destruídos durante o bombardeio israelense anterior, na cidade de Gaza

crédito: OMAR AL-QATTAA / AFP

O grupo extremista Hamas afirmou, na noite desta segunda-feira (10/6), que está pronto para cooperar para a implementação dos termos do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, pontuou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também "reiterou o compromisso" com a proposta. Blinken também disse que a declaração do Hamas é um "sinal de esperança".

 

Na primeira fase, o plano prevê um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado de uma retirada de Israel das áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de reféns sequestrados durante o ataque do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

 


O texto foi redigido pelos Estados Unidos e teve 14 votos a favor e a abstenção da Rússia. "Votamos hoje pela paz", afirmou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield. "Este Conselho enviou uma mensagem clara ao Hamas: aceitem o acordo de cessar-fogo que está sobre a mesa. Israel já aceitou este acordo e os combates poderiam parar hoje se o Hamas fizesse o mesmo", declarou.

 

 

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, disse que a votação do plano de cessar-fogo representa "um passo na direção correta para encerrar a guerra genocida" na Faixa de Gaza.

 

Segundo autoridades de Gaza, pelo menos 37.124 palestinos, em sua maioria civis, morreram desde que a guerra começou, em 7 de outubro, quando extremistas do Hamas lançaram um ataque em território israelense, matando 1.194 pessoas.

 

*Com informações da AFP