A marca Kenzo, do grupo LVMH, mostrou nesta quarta-feira (19) o resultado da mistura do chique de Paris com o streetwear de Tóquio, em um desfile nos jardins do Palácio Real da capital francesa.

O japonês Nigo, diretor artístico da Kenzo, seguiu uma partitura mais do que clássica, em uma passarela montada ao redor de um chafariz.

Os homens apresentaram roupas de trabalho folgadas, inspiradas em uniformes de operários e pescadores japoneses, com um toque de streetwear, sem mangas ou com jaquetas bomber.

Verde, amarelo e laranja foram as cores dominantes. Chamou a atenção uma peça de malha branca semelhante a uma balaclava, com fechamento por zíper no meio do rosto, usada com óculos de sol.

Para as mulheres, a Kenzo apostou em vestidos de crochê para a noite e tailleur e top bandeau, além de saias drapeadas, sem a mesma preocupação com o conforto.

Pharrell Williams, diretor artístico da Louis Vuitton Homme, prestigiou, como de costume, o amigo Nigo, um astro musical japonês que assumiu as rédeas da marca em 2021.

A pressão aumenta sobre o grupo LVMH, que tem 93 lojas espalhadas pelo mundo e tenta encontrar sua identidade pós-Kenzo Takada. O grupo contratou embaixadores inovadores para a marca, cinquentenária.

Milhares de adolescentes, que exibiam cartazes luminosos em coreano e faziam coreografias ensaiadas, compareceram ao local do desfile, na expectativa de ver o rosto da Kenzo: o coreano Vernon, da banda de K-Pop Seventeen.

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