Atual campeã, a seleção argentina inicia, a partir desta quinta-feira (20), sua participação na Copa América ao estrear contra o Canadá pelo Grupo A, liderada pelo craque Lionel Messi, que começa sua lenta despedida.
O complicado Grupo A é formado ainda por Chile e Peru, que se enfrentam no dia seguinte no AT&T Stadium, em Arlington, uma das 14 cidades que sediarão a competição.
Para continuar acumulando recordes à sua inesgotável lista de conquistas, assim que a bola rolar no Mercedes-Benz Stadium em Atlanta, a partir das 21h00 (horário de Brasília), Messi se tornará o jogador com mais partidas disputadas pelo torneio (35).
Também favorita ao título que não conquista desde 2019, a Seleção Brasileira fará a estreia no Grupo D na segunda-feira (24), mesmo dia do primeiro jogo da Colômbia, outra candidata, que enfrenta o Paraguai na mesma chave.
Já o Uruguai do técnico Marcelo Bielsa, também entre quatro postulantes ao título, inicia sua campanha no domingo (23), contra o Panamá em Miami, pelo Grupo C, mesma chave em que os Estados Unidos tentarão impor o favoritismo de jogar em casa contra a Bolívia, em Arlington.
- A caminho da despedida -
Messi, que completará 37 anos na segunda-feira, disputará a sua sétima e última Copa América nos Estados Unidos, aliviado por ter deixado para trás as três finais perdidas no torneio, em 2007, 2015 e 2016.
A 'Albiceleste' deu adeus à seca de 28 anos com o título da Copa América em 2021, da Copa do Mundo do Catar-2022 e da Finalíssima no mesmo ano, e agora pretende erguer o troféu no dia 14 de julho em Miami, no mesmo país onde em 2016 anunciou um breve adeus com a camisa argentina.
Uma geração de jovens talentos já acostumados a conquistar títulos como Julián Alvarez, Alexis Mac Allister e Enzo Fernández, e outros ainda mais novos como Alejandro Garnacho, dão certeza ao ídolo e ao seu companheiro Angel Di María de que o legado está encaminhado.
Figura essencial nas últimas conquistas da Argentina, Messi já anunciou sua aposentadoria da seleção ao final da Copa América-2024.
Agora o grande desafio do técnico Lionel Scaloni é não perder o controle e aproveitar seus ídolos em suas últimas aparições pela seleção.
"O saldo (desde 2021), além dos títulos, é que aproveitamos muito. É um prazer vê-los treinar e jogar, como se entregam. Não me preocupo com o futuro de Messi e Di María, não tem muito sentido pensar agora em quando não estarão mais jogando. Vamos desfrutar deles agora", afirmou o treinador entrevista coletiva no Mercedes-Benz Stadium.
- Canadá preparado -
O Canadá é uma das seis seleções da Concacaf a disputar a Copa América, para a qual se classificou ao vencer Trinidad e Tobago por 2 a 0 na repescagem.
Seu treinador, o americano Jesse Marsch, admite as dificuldades de jogar contra a seleção argentina.
"Enfrentar o campeão do mundo é um privilégio para qualquer seleção. Estamos preparados e esperando a excelência absoluta da Argentina", disse Marsch em entrevista coletiva.
Além da estrela Alphonso Davies, jogador do Bayern de Munique, o que o Canadá tem de melhor está no ataque, com nomes de trajetória internacional reconhecida como Jonathan David (Lille), Tajon Buchanan (Inter de Milão) e Cyle Larin (Mallorca).
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