O país é hoje governado por Nicolás Maduro (foto), braço direito de Hugo Chávez, que comandou o país de 1999 até a sua morte, em 2013. A mão de ferro do governo é marcada por uma pesada política de transferência de renda dos ricos para os pobres.  -  (crédito: Presidencia El Salvador)

Oito dos dez candidatos assinaram o acordo. Maduro foi o último

crédito: Presidencia El Salvador

A quase um mês da eleição presidencial na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro assinou nesta quinta-feira (20/6) um documento em que se compromete a respeitar o resultado do pleito.

 

O texto não foi endossado por Edmundo González, o principal candidato da oposição, que o descreveu como uma "imposição unilateral" e voltou a lançar dúvidas sobre a lisura do processo.

 

"O que quer que o juiz eleitoral diga, amém", disse Maduro após a assinatura. "Chega de sabotagem contra o nosso país, chega de conspirações. A Venezuela quer tranquilidade."

 

 

 

O chefe do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Elvis Amoroso, considerado próximo ao chavismo, leu o acordo durante cerimônia.

 

 

O texto menciona "a vontade absoluta de reconhecer os resultados emitidos pelo poder eleitoral" e uma competição em "clima de respeito, paz e participação democrática".

 

 

Oito dos dez candidatos assinaram o acordo. Maduro foi o último; os outros sete se definem como opositores, embora sejam acusados de serem colaboradores do regime.