O ex-responsável do Interior do governo regional catalão e um policial sob o seu comando tornaram-se, nesta terça-feira (25), os primeiros beneficiários da lei de anistia para separatistas catalães aprovada há quase um mês pelo Parlamento espanhol.
O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha decidiu "declarar a extinção da responsabilidade penal" do ex-conselheiro do Interior Miquel Buch e do policial Lluis Escolà "pois foram anistiados os atos pelos quais foi declarada a sua responsabilidade penal", afirma uma decisão datada e distribuída nesta terça-feira.
Mais de 400 separatistas processados ou condenados por vários crimes pela tentativa de secessão de 2017 e pelos acontecimentos a ela relacionados - anteriores ou posteriores - poderão se beneficiar desta lei aprovada em 30 de maio.
Buch e Escolà foram condenados, respectivamente, a quatro anos e meio e quatro anos de prisão pela contratação do policial com o objetivo de atuar irregularmente como guarda-costas de Carles Puigdemont quando este fugia para a Bélgica para escapar da Justiça espanhola.
Puigdemont era presidente do Executivo regional catalão que promoveu a fracassada tentativa de secessão de 2017 e a pessoa mais importante que poderia se beneficiar desta medida promovida pelo presidente do Governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez.
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