Cerca de 80,5% da população de El Salvador afirmou que o Bitcoin ajudou "pouco" ou "nada" a melhorar sua situação econômica, após a moeda ter sido declarada em 2021 como de circulação legal, segundo uma pesquisa da Universidade Centro-Americana (UCA) divulgada nesta quarta-feira (26). 

À pergunta "quanto você acha que o Bitcoin ajudou a melhorar a sua situação econômica familiar?", cerca de 66,6% respondeu que "nada", 13% optou por "pouco", 5,9% afirmou que "alguma coisa" e só 4,9% disse que "muito". No levantamento, 8,7% não soube responder. 

A pesquisa, com uma margem de erro de 2,7%, foi realizada de 20 de maio a 4 de junho, com uma amostragem de 1.266 pessoas em todo o país, a fim de avaliar a decisão do governo do presidente Nayib Bukele de dar continuidade legal ao bitcoin. 

"Sem dúvidas o Bitcoin é a medida mais criticada pela população desde o início. E isso tem sido consistente nas pesquisas, as pessoas não aceitam o Bitcoin", declarou o vice-reitor da UCA, Omar Serrano, depois de apresentar os resultados do estudo. 

Por iniciativa de Bukele, em 7 de setembro de 2021, El Salvador se transformou no primeiro país do mundo a pôr o Bitcoin em circulação legal, na dolarizada economia de El Salvador. O presidente iniciou seu segundo mandato em 1º de junho.

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