Os mauritanos vão às urnas neste sábado (29) para escolher entre a mudança e a continuidade, representada pelo presidente em exercício Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, que conseguiu conter o jihadismo neste país do noroeste da África.

O presidente em exercício, que se apresenta como o garante da segurança nesta nação desértica de cerca de 4,9 milhões de habitantes, enfrenta seis candidatos que prometem uma verdadeira alternância democrática. 

A Mauritânia, uma antiga colônia francesa, foi palco de uma série de golpes de Estado entre 1978 e 2008. Os observadores acreditam que Ghazouani poderá vencer as eleições no primeiro turno. Se for organizado um segundo turno, ele acontecerá no dia 14 de julho. 

Os seus dois principais rivais são o ativista dos direitos humanos Biram Dah Abeid, que ficou em segundo lugar nas duas últimas eleições presidenciais, e o presidente do partido islamista Tewassoul, Hamadi Ould Sidi El Mokhtar, a principal força de oposição na Assembleia Nacional. 

Os primeiros resultados serão anunciados na noite de sábado e oficialmente entre domingo e segunda-feira.

O país não é alvo de nenhum ataque desde 2011, situação que contrasta com o vizinho Mali e outros países do Sahel, que sofrem violência de grupos jihadistas.

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