Antes de chagar à Flórida, o furacão Idalia atingiu Cuba, onde foram registradas inundações, cortes de energia elétrica e operações para a retirada de moradores -  (crédito: AFP/Divulgação)

Antes de chagar à Flórida, o furacão Idalia atingiu Cuba, onde foram registradas inundações, cortes de energia elétrica e operações para a retirada de moradores

crédito: AFP/Divulgação

Beryl, o primeiro furacão da temporada atlântica de 2024, tornou-se uma tempestade “muito perigosa” de categoria 3 na manhã deste domingo (30), ao ameaçar o sudeste do Caribe, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). 

 

 

Com “ventos que ameaçam a vida", Beryl é “agora um furacão de categoria 3 muito perigoso”, disse o centro no seu último boletim, ao detalhar que “são esperadas tempestades nas ilhas de Barlavento a partir de segunda-feira de manhã”.


 

O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) informou que Beryl está se movendo cerca de 750 quilômetros a leste de Barbados, no oceano Atlântico, e que espera que traga "ventos mortais e tempestades ciclônicas" quando chegar às ilhas de Barlavento na manhã de segunda-feira.

 

Categoria 4

 

O NHC alertou que a tempestade está "se fortalecendo" e previu que se tornará um "furacão de categoria 4 extremamente perigoso" ao atingir as comunidades caribenhas.

 

Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Granada estão em alerta de furacão, enquanto Martinica, Tobago e Dominica estão em alerta de tempestade tropical, detalhou o NHC no seu último comunicado.

 

Em Bridgetown, capital de Barbados, os carros faziam fila nos postos de gasolina, enquanto os supermercados e mercearias estavam lotados de pessoas que compravam alimentos, água e outros suprimentos.

 

 

Um grande furacão é considerado de categoria 3 ou superior na escala Saffir-Simpson quando tem ventos de pelo menos 179 km/h. Uma tempestade de categoria 4 tem ventos sustentados de pelo menos 209 km/h.

 

Segundo os especialistas, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai do início de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara.

 

"Apenas cinco grandes furacões (categoria 3+) foram registrados no Atlântico antes da primeira semana de julho. Beryl seria o sexto e com a aparição mais rápida nesta extremidade do Atlântico tropical", escreveu na rede X o especialista em furacões Michael Lowry.