A polícia da Colômbia e a Procuradoria dos Estados Unidos anunciaram a prisão, nos dois países, de 21 pessoas ligadas a uma organização criminosa, das quais dez "extraditáveis", que estão presas em território colombiano.

"Capturamos, nos Estados Unidos e na Colômbia, 21 integrantes de uma organização dedicada à lavagem de dinheiro e ao tráfico de drogas", escreveu o general William Salamanca, diretor da polícia colombiana, em sua conta na rede social X nesta sexta-feira (7).  

As prisões ocorreram entre quinta e sexta-feira, disse um porta-voz da polícia à AFP.

Segundo Salamanca, 12 detenções na Colômbia, "incluindo 10 extraditáveis", foram realizadas nos departamento de Vale do Cauca (sudoeste), Amazonas (sudeste), Meta (centro) e Antioquia (noroeste). 

Outas nove pessoas foram presas nos Estados Unidos em Seattle (noroeste), Boston e Nova Jersey (nordeste).

A operação "Red Rose" foi coordenada entre a agência antidrogas dos EUA (DEA), a polícia colombiana e as Procuradorias de ambos os países.

A organização "lavava" dinheiro de origem ilícita através de uma rede de casas de câmbio. Assim, valores até 2,5 milhões de dólares (13,1 milhões de reais na cotação atual) mensais eram introduzidos no sistema bancário colombiano através de transferências de "empresas hoteleiras e estabelecimentos comerciais", de acordo com um comunicado da polícia colombiana divulgado nesta sexta. 

O mesmo grupo é responsável, segundo as autoridades, pelo envio mensal de 500 quilos de cocaína do porto de Buenaventura, no Pacífico colombiano (sudoeste), "para Porto Rico e países da América Central", tendo como destino final os Estados Unidos.

A operação permitiu a apreensão de um milhão de dólares (5,2 milhões de reais), 34 quilos de cocaína, dois quilos de heroína, 75 mil comprimidos de fentanil, 15 quilos de drogas sintéticas e oito armas.

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