Quatro professores universitários americanos que trabalhavam na China foram esfaqueados em um parque público, uma agressão que o Ministério das Relações Exteriores do país asiático chamou de incidente "isolado".
A universidade Cornell College, do estado de Iowa, informou na segunda-feira que os quatro americanos trabalhavam como professores da instituição e participavam em um intercâmbio acadêmico na China.
O Departamento de Estado americano afirmou que estava "a par de informações sobre uma agressão com arma branca em Jilin", cidade do nordeste da China, na província de mesmo nome.
O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou nesta terça-feira que "quatro professores estrangeiros (...) foram atacados quando caminhavam no Parque Beishan, em Jilin".
"A polícia considerou, de forma preliminar, que foi um caso isolado. Outras investigações estão em curso", afirmou o porta-voz do ministério, Lin Jian.
As agressões contra cidadãos estrangeiros, em particular ocidentais, são raras na China, onde as ruas são geralmente consideradas muito seguras e o número de ataques é muito menor do que nos Estados Unidos ou na Europa.
O porta-voz da diplomacia afirmou que "a China é geralmente reconhecida como um dos países mais seguros do mundo" e garantiu que as autoridades continuarão adotando "as medidas adequadas para proteger a segurança de todos os estrangeiros".
Também afirmou que o "caso isolado não afetará o desenvolvimento normal das interações entre os povos da China e dos Estados Unidos".
A congressista por Iowa Ashley Hinson afirmou na rede social X que estava "horrorizada" e que os professores foram "brutalmente esfaqueados".