O papa Francisco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo argentino Javier Milei participarão da cúpula do G7 de 13 a 15 de junho na Itália, que discutirá as guerras na Ucrânia e em Gaza.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os demais chefes de Estado ou de governo dos sete economias mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) se reunirão de quinta a sábado em Borgo Egnazia, um complexo turístico de luxo no sul da Itália.
Outros líderes que não pertencem ao grupo foram convidados para o evento pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, dentre eles Lula, Milei e o papa Fracisco. O Brasil ocupa atualmente a presidência rotativa do G20.
Embora a imprensa especule sobre um possível primeiro encontro entre Lula e Milei patrocinado por Meloni, o Itamaraty disse que "não houve pedido" da Argentina para uma reunião bilateral.
Também foram convidados o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o líder emiradense Mohamed bin Zayed Al Nahayan e o rei Abdullah II da Jordânia.
A lista oficial inclui vários dirigentes africanos, como Abdelmajid Tebboune e Kais Saied, presidentes de Argélia e Tunísia, respectivamente.
Fontes diplomáticas italianas também mencionaram a presença do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, mas seu nome não aparece na lista oficial.
A sessão de abertura na quinta-feira (13) abordará temas relacionados à África, às mudanças climáticas e ao desenvolvimento.
As sessões seguintes se concentrarão na situação no Oriente Médio, com a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza como pano de fundo, e a invasão russa à Ucrânia, considerado o tema central da cúpula.
A programação de sexta-feira prevê discussões sobre imigração, tensões na região da Ásia-Pacífico, segurança econômica e inteligência artificial. O papa Francisco estará presente nesta última sessão.
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