Madagascar será o primeiro país beneficiado pelo programa conjunto entre o Fundo Monetário internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) para estimular a ação pelo clima, através de um empréstimo de US$ 321 milhões (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual) liberados pelas organizações nesta sexta-feira (21).
"Através deste mecanismo, os esforços coordenados pelo Banco Mundial e o FMI tentarão continuar apoiando a capacidade de adaptação do país às mudanças climáticas, em estreita colaboração com outros parceiro para o desenvolvimento", afirmaram as instituições em uma declaração conjunta. "A mudança climática está impulsionando a pobreza em Madagascar", acrescentaram.
O programa de colaboração, que propõe um trabalho mais estreito entre as instituições multilaterais, foi anunciado em maio para ajudar os países a intensificarem seus esforços frente à crise climática.
Desta maneira, Madagascar, ilha situada no Oceano Índico, poderá ser beneficiada por um empréstimo de 321 milhões de dólares), aprovado pela direção-executiva do FMI e concedido pelo marco da "Linha de Resiliência e Sustentabilidade".
A colaboração entre o FMI e o BC cobrem "a promoção de investimentos verdes, resilientes e de intervenções de adaptação que trarão benefícios imediatos ao desenvolvimento".
"Madagascar também adotará uma estratégia nacional para mobilizar o financiamento climático, com o objetivo de reforçar sua posição como destino atrativo para investimentos relacionados ao clima", afirmaram as organizações.
Também nesta sexta, o FMI anunciou a aprovação de outro empréstimo no valor de 337 milhões de dólares (1,8 bilhão de reais), em 36 meses, para Madagascar, como parte da mesma linha de financiamento. Esse valor já inclui US$ 312,4 milhões (1,8 bilhão de reais, em cotação da época) de um empréstimo concedido em março de 2021, que foi posteriormente cancelado e agora reintegrado ao novo pacote.
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