O balanço dos quatro atentados suicidas cometidos, no último sábado (29) na cidade de Gwoza, no nordeste da Nigéria, aumentou para 32 mortos, declarou nesta segunda-feira o vice-presidente do país, Kashim Shettima.

"Até agora, 32 pessoas morreram, e 42 feridos voltaram a Gwoza", declarou Shettima durante uma visita a um hospital de Maiduguri, a capital do estado de Borno, onde estão chegando alguns feridos. 

Um balanço anterior dos serviços de emergência locais, divulgado no último domingo, informava 18 mortos. 

Gwoza foi alvo de quatro atentados suicidas quase simultâneos no sábado, dos quais ao menos três foram cometidos por mulheres.

O grupo jihadista Boko Haram ocupou essa cidade com cerca de 400 mil habitantes em 2014 e declarou um califado. O exército nigeriano recuperou Gwoza com a ajuda das forças de Chade em 2015, mas o grupo continua realizando ataques perto das montanhas na fronteira com Camarões. 

Os ataques, que por enquanto não foram reivindicados, recordam aos habitantes que Boko Haram segue presente, em especial no noroeste nigeriano.

Os atentados suicidas sempre foram o modus operandi dos combatentes jihadistas na luta para estabelecer um califado no noroeste do país, mas, nos últimos tempos, os combatentes têm adotado outros tipos de ação, como sequestros, assassinatos ou saques.

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