Com quatro anos de atraso, o foguete Ariane 6 decolará nesta terça-feira (9) da Guiana Francesa, em uma tentativa dos países europeus de recuperar um acesso autônomo ao espaço.
Às 15H00 (mesmo horário de Brasília), os dois propulsores e o motor da fase principal devem ser acionados para a decolagem.
Caso um problema de última hora seja detectado ou as condições meteorológicas não sejam consideradas ideais, a equipe terá uma janela de lançamento de quatro horas.
No Centro Espacial da Guiana (CSG), em Kourou, tudo está preparado para o lançamento do foguete de 56 metros.
Qualquer problema que exija intervenção física provocaria um adiamento do lançamento de 48 horas, explicou Jean-Michel Rizzi, diretor da base de lançamento do Ariane 6 na Agência Espacial Europeia (ESA).
De um bunker no centro de lançamento, mais de 200 especialistas examinarão o lançador até que saia do solo, preparados para interromper a contagem regressiva e solucionar qualquer problema, disse Rizzi.
O centro de lançamento está em comunicação constante com a 'Sala Júpiter', a torre de controle que centraliza todos os dados de telemetria (os dados enviados pelo foguete), as informações de rastreamento por radar ou as comunicações.
Também há comunicação com as Forças Armadas, mobilizadas em grande número para garantir a segurança do lançamento.
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