O ex-presidente americano Donald Trump, candidato à reeleição, foi retirado do palco neste sábado durante um comício na Pensilvânia, após aparentes disparos serem ouvidos, segundo jornalistas da AFP.
Trump, que iniciava seu discurso, foi visto com sangue na orelha direita após os disparos, enquanto era cercado por agentes do Serviço Secreto, que o escoltaram de punho erguido, em sinal desafiador, até seu carro, diante de uma plateia cheia de apoiadores.
"Vimos muitas pessoas se jogarem no chão, confusas. Ouvi disparos", descreveu John Yeykal, de Franklin, Pensilvânia, que assistia pela primeira vez a um comício de Trump.
“O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está a salvo. Trata-se, agora, de uma investigação ativa, e mais informações serão divulgadas quando estiverem disponíveis", publicou no X o chefe de comunicação da agência, Anthony Guglielmi.
"O presidente Trump agradece às forças de ordem e às primeiras pessoas que intervieram, por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele passa bem e está sendo examinado em um centro médico local. Haverá mais detalhes", completou o porta-voz da campanha republicana, Steven Cheung.
“Estou grato por saber que ele está seguro e passa bem”, disse o presidente Joe Biden, adversário de Trump na corrida eleitoral. “Estou rezando por ele e por sua família, e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Devemos nos unir como nação e condenar esse tipo de violência."
Segundo a imprensa americana, o suspeito de ter atirado em Trump está morto.
O líder da maioria democrata no Senado americano, Chuck Schumer, publicou no X que ficou "horrorizado" com o incidente e que está "aliviado" em saber que Trump passa bem: "A violência política não tem lugar em nosso país", afirmou, assim como o ex-presidente democrata Barack Obama.
O bilionário Elon Musk manifestou na mesma rede social apoio a Trump, e disse que deseja ao republicano uma pronta recuperação.
O comício de hoje era o último de Trump antes da convenção republicana na qual ele será nomeado oficialmente candidato do partido para enfrentar o democrata e presidente Joe Biden em novembro.
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