O artista americano Bill Viola, pioneiro em novas mídias, vídeos e instalações de arte imersiva, morreu aos 73 anos após uma longa luta contra a doença de Alzheimer, anunciou seu site oficial em comunicado neste sábado (13). 

"Bill Viola, um dos artistas contemporâneos mais importantes do mundo (...) faleceu pacificamente em sua casa" na sexta-feira em Long Beach (Califórnia), afirma o comunicado. 

Ele deixa a esposa e colaboradora de longa data, Kira Perov, diretora do estúdio Bill Viola, e dois filhos, Blake e Andrei. 

Considerado um dos pioneiros de sua arte, foi diagnosticado com essa doença neurodegenerativa desde 2012, segundo o Los Angeles Times. 

Nascido em Nova York em 1951, Viola estudou pintura e música eletrônica na Universidade de Siracusa (estado de Nova York). Ele rapidamente se apaixonou pela "videoarte" em seus primórdios.

O artista inspirou-se então nos pintores renascentistas Goya e Jérôme Bosch, assim como no Livro dos Mortos do antigo Egito.

Perov disse sobre o seu parceiro em 2017, à margem de uma exposição em Florença, que ele foi "muito influenciado pelas emoções extremas que foram vividas nestas belas pinturas" do Renascimento. "Era sobre pena, sobre luto, e isso realmente moldou o seu trabalho", acrescentou.

Em 2014, teve sua primeira retrospectiva na França com uma exposição no Grand Palais de Paris, que abrangeu quarenta anos de carreira de um dos mais famosos representantes da "videoarte".

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