Líderes mundiais reagiram com choque ao ferimento de Donald Trump em uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos em um comício eleitoral.
Presidentes e primeiros-ministros se pronunciaram contra a violência política e expressaram seu apoio às pessoas afetadas pelo tiroteio deste sábado, que matou um espectador e deixou outros dois gravemente feridos.
- Europa -
O alto representante para as Relações Exteriores da União Europeia, Josep Borrell, condenou o ataque, afirmando que "mais uma vez, testemunhamos atos de violência contra representantes políticos".
O primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, disse que estava "horrorizado com as cenas chocantes" no comício.
"A violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades", disse o premiê.
Referindo-se a "essas horas sombrias", o líder nacionalista da Hungria, Victor Orban, ofereceu seus "pensamentos e orações" a Trump.
A primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que estava "acompanhando com apreensão" as atualizações da Pensilvânia, onde ocorreu o comício, e desejou a Trump uma rápida recuperação.
A líder de direita expressou sua esperança de que "nos próximos meses da campanha eleitoral, o diálogo e a responsabilidade prevaleçam sobre o ódio e a violência."
- Américas -
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o atentado "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".
O presidente da Argentina, Javier Milei, culpou a "esquerda internacional" após a tentativa de assassinato.
"Com medo de perder nas urnas, eles recorrem ao terrorismo para impor sua agenda retrógrada e autoritária", disse o presidente populista.
O governo da Costa Rica condenou o ataque e disse que estava acompanhando as atualizações sobre "este ato inaceitável".
"Como líder em democracia e paz, rejeitamos todas as formas de violência", disse a presidência.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, expressou sua "condenação incondicional" ao atentado.
"A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece nossa convivência. Todos devemos rejeitá-la", disse Boric.
Na Bolívia, o presidente Luis Arce disse que "apesar de nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, venha de onde vier, deve ser sempre rejeitada por todos."
- Ásia-Pacífico -
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou estar "profundamente preocupado" pelo atentado contra Trump.
"Eu condeno veementemente o incidente. A violência não tem lugar em democracias. Eu desejo a ele uma recuperação rápida", acrescentou.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, se manifestou contra ataques políticos, dizendo que "devemos nos manter firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia."
O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque.
"A violência política de todo tipo nunca é aceitável em nossas democracias", disse.
Anthony Albanese, da Austrália, descreveu o tiroteio como "preocupante e perturbador", expressando seu alívio pelo fato de Trump estar seguro.
"Não há lugar para a violência no processo democrático", disse o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Luxon, ecoou essas opiniões, escrevendo "nenhum país deve enfrentar tal violência política."
- Oriente Médio -
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ele e sua esposa Sara "ficaram chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump".
"Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação", disse Netanyahu.
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