O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento à população na noite deste domingo (14/7). A fala foi motivada pelo atentado contra o ex-presidente e candidato à presidência Donald Trump, no sábado, em um comício da Pensilvânia.
Sem tirar os olhos do texto, Biden reforçou o pedido de união entre os americanos em todo o discurso. "Não somos inimigos quando discordamos. Somos amigos, somos cidadãos, somos trabalhadores. E, antes de tudo, somos companheiros americanos", iniciou.
O democrata, então, disse estar aliviado de que Trump não tenha se ferido gravemente no atentado, e prestou condolências à família do espectador que foi morto no tiroteio. Biden afirmou que uma investigação está em andamento para saber a motivação do crime e se o atirador foi influenciado por outra pessoa. "Mas vamos falar das coisas que sabemos: um cidadão americano [..] foi morto e isso nós não podemos permitir", ressaltou o presidente.
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"Não podemos deixar que essa violência seja normalizada. [..] Violência nunca foi a resposta. Ter discordâncias faz parte do cenário político", afirmou.
Em seguida, Biden mencionou a eleição e lembrou que Trump é seu rival político. "Sim, temos profundas e fortes discordâncias. [..] Eu digo que a decisão feita nesta eleição vai impactar o futuro dos Estados Unidos e do mundo por décadas". Mas, segundo ele, as discordâncias fazem parte da vida e não podem trazer violência.
"A Convenção Republicana começa amanhã. Tenho certeza que vão criticar a nossa visão desse país. [...] Mas temos que separar o partido, a visão, a agenda dos país Estados Unidos."
"Estamos nos Estados Unidos, não há nada que não possamos fazer juntos", encerrou o presidente.