O autor do ataque com besta cometido em 29 de junho, em frente à embaixada israelense, em Belgrado, foi um extremista que agiu sozinho, sem cumplicidade externa, indicou, nesta segunda-feira (15), o ministro do Interior sérvio, Ivica Dacic.
Em 29 de junho, um policial de serviço em frente à embaixada israelense foi ferido por um tiro de besta antes de abrir fogo contra o agressor e matá-lo.
“Nenhuma organização estrangeira foi identificada na preparação do ato terrorista” e o autor do ataque não tinha cúmplices, disse à imprensa o ministro do Interior.
O agressor pertencia ao movimento wahhabi, um ramo ultraconservador do islã que domina a Arábia Saudita e cujos adeptos podem ser encontrados em vários países, acrescentou Dacic.
Os serviços de segurança continuam monitorando as suas atividades na Sérvia, disse ele.
Dacic já havia identificado o agressor como um sérvio convertido ao islamismo que se mudou para Novi Pazar, uma cidade no sul da Sérvia com um passado histórico marcado pelo cristianismo ortodoxo e também pelo islamismo durante o período otomano.
O primeiro-ministro, Milos Vucevic, condenou o ocorrido como um "ataque terrorista cheio de ódio".
Após o ataque, a Sérvia foi colocada em alerta vermelho, com uma presença policial crescente, o que levou a uma série de detenções e buscas em diferentes locais.
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