O candidato à presidência do Partido Republicano, Donald Trump, prometeu na quinta-feira (18) acabar com as crises internacionais e restaurar o prestígio americano no cenário mundial, ao declarar que poderia "parar as guerras com uma ligação telefônica".

O ex-presidente pintou um cenário terrível do mundo sob a presidência de Joe Biden, que o sucedeu no cargo, ao afirmar na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee que o planeta está "à beira da Terceira Guerra Mundial".

"Vamos restaurar a paz, a estabilidade e a harmonia em todo o mundo", disse Trump, sem explicar como faria tudo isso.

"Sob a nossa liderança, os Estados Unidos serão respeitados novamente. Nenhuma nação questionará o nosso poder, nenhum inimigo duvidará do nosso poder, as nossas fronteiras estarão totalmente seguras", acrescentou.

Trump culpou diretamente Biden pelos conflitos mundiais, incluindo aqueles que têm raízes muito anteriores ao governo do democrata.

"Há uma crise internacional como a qual o mundo raramente viu... a guerra está devastando agora a Europa, o Oriente Médio, um espectro crescente de conflito paira sobre Taiwan, Coreia, as Filipinas e toda a Ásia", disse.

Ele prometeu mudar tudo se for eleito para um segundo mandato na Casa Branca. "Vou acabar com todas as crises internacionais que a atual administração criou, incluindo a horrível guerra com a Rússia e a Ucrânia", disse Trump.

Mas "para alcançar este futuro, primeiro devemos resgatar a nossa nação de uma liderança fracassada e, inclusive, incompetente".

Trump também disse que deseja a libertação dos americanos detidos no exterior.

"Ao mundo inteiro, eu digo: queremos nossos reféns de volta e é melhor que eles voltem antes de eu assumir o cargo ou vocês pagarão um preço muito alto", disse Trump.

Ele prometeu construir uma versão do sistema de defesa antimísseis 'Domo de Ferro' para os Estados Unidos, sem considerar que o sistema foi projetado para ameaças de curto alcance. Em territórios como o dos Estados Unidos, as potenciais ameaças são os mísseis intercontinentais.

O republicano sugeriu que Kim Jong Un - o ditador norte-coreano que conheceu pessoalmente durante a sua presidência e cujo país possui um arsenal nuclear – desejava seu retorno à Casa Branca.

"Eu me dou bem com ele, ele também gostaria de me ver de volta. Acho que sente minha falta, se vocês querem saber", disse Trump.

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