Vivian Jenna Wilson é irmã gêmea de Griffin e filha mais velha de Elon Musk com a ex-esposa Justine Wilson.
Eles nasceram com a ajuda da fertilização in vitro, em 2004, mas o casal já havia perdido um filho, de apenas dez meses, em razão da síndrome de morte súbita infantil. Além de Griffin, Vivian é irmã dos trigêmeos Damian, Saxon e Kai e meia irmã de X Æ A-Xii e Exa Dark Sideræl Musk, filhos de Elon com a cantora Grimes.
Ela, uma mulher trans, entrou com uma petição em um tribunal da Califórnia para mudar seu nome em documentos. No processo judicial, solicita que o sobrenome de solteira da mãe fosse adotado para perder qualquer associação com Musk e disse ainda que “não vive mais com o pai biológico nem deseja ter qualquer relação com ele de nenhuma maneira".
A jovem é extremamente reservada, porém acabou ganhando notoriedade pelo rompimento de laços com o pai, autor de diversos comentários preconceituosos e transfóbicos, principalmente, destilados no X, antigo Twitter. Ela realizou, em 2022, uma cirurgia de transgenitalização, antes chamada de cirurgia de redesignação sexual.
Elon Musk diz que filha está morta pelo ‘vírus woke’
O CEO da Tesla e dono do X disse que se sentiu ‘enganado’ ao permitir que a filha tomasse bloqueadores de puberdade, além de utilizar um discurso transfóbico contra a própria filha durante uma entrevista com o psicólogo Jordan Peterson, transmitida na segunda-feira (22/7) pelo DailyWire+ e o X, antigo Twitter, cujo Musk é o dono.
"O motivo pelo qual eles chamam isso de 'deadnaming' (nome morto) é porque seu filho está morto. Meu filho está morto", disse Musk, completando que a filha foi "morta" pelo “vírus da mente woke”.
O bilionário insistiu em indicar a jovem no masculino por seu nome morto e, junto com Peterson, discutiu sobre crianças serem “alvos” de médicos em cirurgias desse tipo, que concordaram ser uma “cultura incrivelmente maligna”.
Em 16 de julho, ele ainda declarou em sua conta do X a mudança da sede da SpaceX e da X da Califórnia para o Texas, em razão de uma lei assinada pelo governador que proíbe distritos escolares de exigirem que pais sejam notificados caso uma criança comece a usar pronomes diferentes.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata