A família real britânica busca reduzir sua pegada de carbono por meio da eletrificação da sua frota de veículos, da instalação de painéis solares em seus castelos e do uso de combustível sustentável em seus helicópteros, anunciou nesta quarta-feira (24) o Palácio de Buckingham.

Antes de se tornar rei, Charles III já havia demonstrado interesse pelo tema ambiental e adaptado seu Aston Martin DB6 de 1970 para funcionar com biocombustível. Agora, ele quer estender essa iniciativa aos meios de transporte e residências usados pela família real.

Em seu relatório de despesas de 2023-24, a monarquia revela planos de adaptar suas limusines Bentley ao biocombustível a partir do próximo ano, eletrificar a frota a longo prazo e passar a utilizar combustível de aviação sustentável (SAF) o quanto antes em seus helicópteros.

Nesse "caminho para a neutralidade de carbono", o Castelo de Windsor já ganhou painéis solares. Os projetos, lançados entre 2023 e 2024, devem ser acelerados no próximo ano, segundo a família real.

O relatório também mostra que o lucro das terras e propriedades da família real atingiu um recorde de 1,1 bilhão de libras (8 bilhões de reais) no ano passado, impulsionado pelos parques eólicos no Reino Unido.

O lucro resultante do patrimônio da Coroa vai para o governo, que transfere uma pequena parte para a monarquia, a fim de custear o salário dos funcionários, a manutenção dos palácios, as viagens oficiais e as recepções reais.

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