O Japão protestou contra a Rússia nesta quarta-feira (24), depois que Moscou proibiu a entrada do presidente da Toyota e de doze executivos de empresas japonesas. 

A lista divulgada na terça-feira pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia inclui o presidente da Toyota, Akio Toyoda; o chefe da Rakuten, Hiroshi Mikitani, e Akihiko Tanaka, presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão. 

A decisão foi "uma resposta às sanções japonesas contra nosso país devido à operação militar especial", disse o Ministério russo em um comunicado. 

O Japão apoiou a posição ocidental de fornecer apoio financeiro e militar à Ucrânia e de sancionar indivíduos e organizações russas pela invasão. 

O porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, classificou as proibições como "inaceitáveis" e disse que Tóquio apresentou um protesto. 

"Todas as nossas sanções emanam da invasão russa da Ucrânia, que é uma clara violação do direito internacional", argumentou.

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