Aviões bombardeiros russos e chineses realizaram uma patrulha conjunta na confluência dos continentes asiático e americano, perto do Alasca, informou o Ministério da Defesa da Rússia nesta quinta-feira (25).
Os bombardeiros foram interceptados por aeronaves americanas e canadenses, segundo o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, sigla em inglês).
A China afirmou que as manobras não tinham como alvo "um terceiro".
"Esta ação não é dirigida contra um terceiro, está de acordo com o direito internacional e não tem nada a ver com a atual situação internacional e regional", disse Zhang Xiaogang, porta-voz do Ministério da Defesa chinês.
Horas antes, o NORAD informou que aviões de combate canadenses e americanos haviam interceptado dois TU-95 russos e dois H-6 chineses.
Os bombardeiros "não entraram no espaço aéreo dos EUA ou do Canadá" e sua atividade não foi considerada "uma ameaça", acrescentou a organização.
As interceptações de aeronaves russas nesta área são relativamente comuns.
Moscou e Pequim, aliados contra o Ocidente, costumam realizar estes exercícios conjuntos em outras partes do Pacífico.
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