Três búlgaros próximos da extrema direita, suspeitos de terem pintado mãos vermelhas no Museu Shoah, em Paris, em maio, foram presos, anunciaram as autoridades nesta sexta-feira (26).
Dois deles foram detidos na quinta-feira na Bulgária e outro em um país membro da União Europeia, informou a agência de segurança nacional búlgara em um comunicado.
O primeiro, de 35 anos, foi detido na capital, Sofia, e o segundo, de 27 anos, na cidade de Blagoevgrad, no sudoeste, disseram à AFP porta-vozes das respectivas procuradorias. O terceiro foi preso na Croácia, segundo fonte próxima à investigação.
Os três, "próximos aos círculos de extrema direita na Bulgária", são acusados de "vandalizar" o museu na madrugada de 14 de maio, segundo a agência de segurança, que busca identificar "os seus cúmplices e os instigadores destes atos".
Pelo menos 35 mãos vermelhas foram pintadas no chamado Muro dos Justos, em frente ao museu, que possui placas com nomes de 3.900 homens e mulheres que ajudaram a salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A Procuradoria de Paris abriu uma investigação judicial, seguindo o rasto de três suspeitos que fugiram para o exterior, e emitiu um mandado de prisão europeu.
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