Os Estados Unidos estão confiantes de que uma guerra mais ampla entre Israel e o Hezbollah pode ser evitada, apesar do ataque mortal com foguetes às Colinas de Golã anexadas, que matou 12 crianças, disse a Casa Branca nesta segunda-feira (29).
Autoridades dos EUA e de Israel mantiveram diálogos em "vários níveis" durante o fim de semana após o ataque, e o risco de uma guerra total seria um "exagero", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
"Ninguém quer uma guerra mais ampla e estou confiante de que podemos evitá-la", disse Kirby em videoconferência com a imprensa.
"Todos nós ouvimos falar desta 'guerra total' em vários momentos nos últimos 10 meses. Essas previsões foram exageradas nestas ocasiões e, francamente, acreditamos que sejam exageradas agora", acrescentou.
As tensões regionais aumentaram após o ataque que Israel e os Estados Unidos atribuíram ao grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma "resposta severa" nesta segunda-feira, em visita ao local do ataque em Majdal Shams.
Kirby disse, no entanto, que as tensões crescentes não devem afetar as negociações por um cessar-fogo em Gaza, onde Israel luta contra o grupo islamista palestino Hamas, apoiado pelo Irã.
"Não vemos qualquer indicação neste momento, na manhã desta segunda-feira, de que haverá um impacto significativo" do ataque às Colinas de Golã sobre a situação, estimou Kirby.
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