Dois nadadores chineses, um dos quais vai competir nos Jogos Olímpicos de Paris, testaram positivo em exame antidoping realizado em 2022 e foram eximidos de punição pelas autoridades de seu país, informou o jornal The New York Times nesta terça-feira (30).

Este caso pode intensificar a polêmica em torno da natação dos Jogos Olímpicos de Paris após a revelação feita em abril de que 23 nadadores chineses foram flagrados pelo uso de trimetazidina (TMZ), um medicamento proibido, antes dos Jogos de Tóquio em 2021 sem terem sido punidos pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Desses 23 nadadores, 11 estão presentes em Paris, onde atletas como os americanos Caleb Dressel e Katie Ledecky alertaram que não confiam na limpeza da competição.

Segundo o New York Times, nesse grupo de 23 nadadores também está incluído um dos nadadores que testou positivo em 2022.

O jornal, que cita fontes anônimas, reportou que um membro da Agência de Testagem Internacional (ITA), que analisou o caso, disse que a World Aquatics deveria ter recorrido contra a decisão chinesa de eximir os nadadores de punição.

Por sua vez, um porta voz da federação internacional afirmou: "Não seria apropriado comentar este caso em detalhes, mas a World Aquatics pode confirmar que nunca recebeu nenhuma recomendação da ITA para recorrer no caso".

A WADA não respondeu ao ser procurada para comentar o caso.

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