Os Estados Unidos fecharam um acordo judicial de culpabilidade com o autor intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001, Khalid Sheikh Mohammed, e outros dois acusados para evitar um julgamento que poderia conduzi-los à pena de morte, informou o Pentágono nesta quarta-feira (31).

"Os termos e condições específicos dos acordos prévios ao julgamento não estão disponíveis para o público neste momento", indicou o Departamento de Defesa americano em um comunicado.

Os acordos com Mohammed e outros dois cúmplices permitem o avanço para uma resolução desses casos, que há anos estavam parados em manobras judiciais anteriores ao processo, enquanto os acusados permaneciam detidos na base militar dos EUA em Guantánamo, território cubano.

Segundo o jornal The New York Times, Mohammed, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi concordaram em declarar-se culpados em troca de uma sentença de prisão perpétua, em vez de seguir um processo que poderia aplicar-lhes a pena de morte.

Os promotores haviam detalhado essa proposta em uma carta no ano passado, mas a iniciativa acusatória dividiu as famílias das quase 3 mil pessoas mortas nos ataques de 11 de setembro. Algumas ainda queriam que os acusados enfrentassem a pena máxima.

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