Um sindicato que representa dezenas de milhares de trabalhadores da Samsung Electronics na Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira (10) uma "greve geral indefinida" para obrigar a direção da gigante tecnológica a negociar.

"Declaramos uma segunda greve geral indefinida a partir de 10 de julho, após perceber que a gerência não tem disposição para conversar depois da primeira" greve, disse o Sindicato Nacional Samsung Electronics em um comunicado.

Mais de 5 mil membros do sindicato iniciaram na segunda-feira uma paralisação geral de três dias como parte da luta por melhorias salariais e outros benefícios.

O sindicato possui mais de 30 mil membros, mais de um quinto da força de trabalho da empresa.

A Samsung garantiu na terça-feira que a greve não interrompeu a produção, segundo a agência de notícias Yonhap, mas o sindicato afirmou que a paralisação tem um grande impacto na empresa.

O sindicato criticou a empresa por não parecer disposta a dialogar e urgiu mais trabalhadores a participarem da greve.

A Samsung, maior produtora mundial de chips de memória, está atolada desde janeiro em negociações com o sindicato sobre salários e benefícios.

Os funcionários rejeitaram a proposta de aumento salarial de 5,1%. O sindicato também apresentou exigências de incremento nas férias e bônus baseado em rendimento.

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