"Senhoras e senhores, presidente Putin", disse o americano Joe Biden ao apresentar o ucraniano Volodimir Zelenski no encerramento da cúpula da Otan, aliança militar ocidental.
O democrata recuperou-se rapidamente, voltando ao microfone chamando o colega pelo nome e dizendo: "Vai derrotar o presidente Putin, presidente Zelenski. Estou tão focado em derrotar Putin". Zelenski deu uma risada discreta e a escondeu com a mão, agradecendo o americano ao assumir o púlpito.
Mas a gafe, inofensiva em outros tempos em que elas eram parte do folclore associado ao político, ocorre em meio ao debate sobre as capacidades de Biden em seguir tentando a reeleição.
O escorregão ocorreu minutos antes da entrevista coletiva em que o democrata tentará convencer seus correligionários de que tem condições de bater o antecessor Donald Trump em novembro.
A pressão para a saída de Biden da corrida explodiu com seu titubeante desempenho no debate da CNN com o republicano, há duas semanas. Ele parecia atordoado e deu respostas incoerentes, além de exprimir linguagem corporal frágil.
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Desde então, sua campanha tenta assegurar que tudo foi só um acidente, mas uma entrevista na semana passada deixou todos de cabelo em pé. A gafe Putin-Zelenski não ajudou em nada.