O Hard Rock Stadium de Miami, sede da final da Copa América no último domingo, se defendeu nesta terça-feira (16) das acusações da Conmebol após os graves incidentes registrados antes do início da partida.

Na entrada do estádio, casa do Miami Dolphins, da NFL, houve cenas de caos com brigas, empurrões, desmaios e torcedores sem ingresso que entraram à força no duelo em que a Argentina venceu a Colômbia por 1 a 0 na prorrogação.

A polícia local, sobrecarregada com a situação apesar da mobilização de 800 agentes, disse ter detido 27 pessoas e expulsado outras 55 do local, que sofreu alguns danos materiais.

Diante deste escândalo que teve repercussão mundial, que atrasou o início do jogo em quase uma hora e meia, a Conmebol disse na segunda-feira que "estava sujeita" às decisões adotadas pelas autoridades do Hard Rock Stadium "de acordo com as responsabilidades contratuais estabelecidas para a operação de segurança".

"A Conmebol recomendou a essas autoridades os procedimentos testados em eventos desta magnitude, que não foram levados em consideração", afirmou a entidade máxima do futebol sul-americano.

Num comunicado divulgado no dia seguinte, os responsáveis pelo Hard Rock Stadium lembraram que o local acolheu "centenas de eventos de classe mundial nos seus 37 anos de história, incluindo Super Bowls, importantes jogos internacionais de futebol, Fórmula 1".

"Em cada um deles, a segurança foi um esforço conjunto entre o organizador, as autoridades locais e o local do evento", disse ele. "O Hard Rock Stadium trabalhou em parceria com a Conmebol, Concacaf e agências de segurança locais antes e durante o torneio da Copa América".

"O Hard Rock Stadium implementou, e em muitos casos superou, as recomendações de segurança da Conmebol durante todo o torneio e na final", garantiu o estádio, que anunciou que não fará mais comentários sobre o assunto.

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