Ao menos 16 pessoas morreram em um incêndio ocorrido em um centro comercial no sudoeste da China, informou nesta quinta-feira (18, noite de quarta em Brasília) a imprensa estatal, citando socorristas locais.

Na madrugada desta quinta-feira foram contabilizados 16 mortos na tragédia, e não havia pessoas presas dentro do edifício de 14 andares incendiado, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

As operações foram concluídas às 3h00 (16h de quarta em Brasília), segundo o quartel dos bombeiros e socorristas da cidade de Zigong, no estado de Sichuan (sudoeste).

Os socorristas conseguiram resgatar 30 pessoas do local. O incêndio começou no início da tarde em um centro comercial situado na base do edifício de 14 andares. 

"Às 20h20 [09h20 no horário de Brasília], o fogo estava extinto", acrescentou a emissora.

A tragédia ocorreu em Zigong, uma cidade de 2,4 milhões de habitantes a 1.600 km da capital Pequim.

As imagens divulgadas pela emissora mostravam uma densa fumaça preta saindo de um edifício que dá para uma rua comercial da cidade.

Em outras imagens divulgadas posteriormente, fornecidas à AFP por um operador de drone, é possível ver caminhões de bombeiros e outras equipes de emergência bloqueando a rua antes de controlarem as chamas.

Em publicações compartilhadas nas redes sociais, cuja veracidade ainda não pôde ser comprovada pela AFP, pedestres são vistos em frente a um edifício em chamas, que corresponde a construção mostrada nas imagens da televisão estatal.

O serviço de emergência pediu aos cidadãos que "não acreditassem ou amplificassem os rumores" sobre o incêndio.

Zigong, que conta com 2,4 milhões de habitantes, é conhecida por sua produção de sal e pelos inúmeros fósseis de dinossauros.

Incêndios e outros acidentes fatais acontecem com determinada frequência na China devido à falta de aplicação, às vezes negligente, das normas de segurança. 

Em janeiro, pelo menos 39 pessoas morreram em um incêndio de uma loja no centro do país. De acordo com as autoridades, o incêndio começou no porão quando operários "infringiram normas" durante o trabalho.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu que se aprendesse com o acontecimento para evitar novas tragédias.

No mesmo mês, um incêndio em um prédio residencial deixou pelo menos 15 pessoas mortas e, cinco dias antes, 13 estudantes morreram em um incêndio no dormitório de um internato.

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