Em seu primeiro discurso após o atentado sofrido no último sábado (13/7), Donald Trump voltou a atacar a imigração ilegal e prometeu, caso eleito, "a maior operação de deportação da história do país".

 

"Temos uma crise de imigração ilegal. Uma invasão massiva em nossa fronteira sul, que espalhou miséria, crime, pobreza, doença e destruição em comunidades por todo o nosso território", declarou em discurso na noite dessa quinta-feira (18/7).

 

O candidato republicano afirmou ainda que vai finalizar a construção do muro que divisa os Estados Unidos e o México. "Os imigrantes estão vindo de prisões e cadeias, de instituições mentais e asilos. São terroristas em níveis nunca antes vistos", disse.

 

Discurso

 

O ex-presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso desde o atentado que sofreu no último sábado. Durante a convenção do Partido Republicano, em Milwaukee, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, ele disse que será eleito novamente e vai governar por "todos os Estados Unidos" e não para "uma parte do país".

 

"Estou aqui, diante de vocês, com mensagem de confiança, força e esperança. Daqui a quatro meses, teremos uma grande vitória e os quatro melhores anos da história do nosso país", declarou Trump.


E prosseguiu dizendo que, a partir de 2025, haverá "uma nova era de segurança e prosperidade a cidadãos de qualquer crença ou cor". "Vamos resolver essa divisão (referindo-se à bipolaridade e vários tipos de preconceito). Juntos, vamos lutar. Quero ser o presidente de todos os Estados Unidos, não de um pedaço dele. Com fé e dedicação, aceito a indicação de todos vocês a candidato a presidência dos Estados Unidos", disse.

 



 

Atentado

 

Nessa quinta, ele relembrou o atentado, em que um tiro raspou por sua orelha direita.

 

"É muito doloroso (relembrar a história do atentado). Estava um lindo dia na cidade de Butler, comecei a fazer meu discurso, estava falando sobre o excelente trabalho que minha administração fez, e tenho muito orgulho do que fizemos. Comecei a virar para minha direita, e tive muita sorte, senti algo passando forte pela minha orelha direita. Quando vi sangue, soube que era algo muito sério, estava sendo atacado", contou.

 

Ele elogiou os "corajosos agentes do Serviço Secreto". "Foram muito corajosos em proteger. Se eu não tivesse a cabeça naquele momento, teria morrido", complementou. Em parte do discurso, homenageou o bombeiro que morreu no sábado, durante o atentado.

 

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