A polícia espanhola prendeu, neste sábado (20), três pessoas acusadas de terem participado em ataques cibernéticos de um grupo pró-Rússia contra instituições públicas e setores estratégicos do país e outros membros da Otan. 

Os ataques foram dirigidos contra países que apoiam a Ucrânia na sua luta contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2024. 

Dois dos suspeitos foram detidos em Huelva e Sevilha, no sul da Espanha, enquanto o terceiro foi detido nas Ilhas Baleares, informou um comunicado da Guarda Civil. 

Foram presos por "crimes de danos informáticos para fins terroristas". As três pessoas supostamente participaram de ataques organizados pelo grupo de hackers ligado à Rússia "NoName057(16)", segundo o comunicado. 

"A principal atividade deste grupo é a realização de ataques de negação de serviços distribuídos (DDoS) contra sites de organizações públicas e privadas dos setores governamentais, infraestruturas críticas e serviços essenciais", afirmou a Guarda Civil.

O órgão de segurança detalhou que a principal atividade do grupo consistia em organizar ataques DDoS com "software desenvolvido pelo próprio grupo (...), batizado como DDoSia" e que pode ser "utilizado voluntariamente por indivíduos que apoiam os propósitos desta organização".

A declaração da Guarda Civil também indicou que o objetivo do grupo era responder às "ações hostis e abertamente antirrussas dos russofóbicos ocidentais".

Em meados de junho, os sites do governo suíço sofreram uma onda de ataques DDoS antes de uma cúpula de paz na Ucrânia, em uma operação reivindicada por NoName057(16). 

O ataque teve como alvo os portais do governo federal e das organizações participantes da cúpula de paz, segundo Berna.

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