O grupo libanês Hezbollah anunciou, neste domingo (21), que lançou foguetes contra o norte de Israel em resposta a um bombardeio israelense contra dois depósitos de armas do movimento islamista apoiado pelo Irã no sul do Líbano. 

Um dia depois do início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro, o Hezbollah abriu uma frente com Israel em apoio ao movimento islamista palestino. Desde então, os confrontos na fronteira israelense-libanesa têm sido quase diários. 

Em um comunicado, o Hezbollah afirmou que lançou foguetes Katyusha contra setores de Dafna, no norte de Israel, "em resposta aos ataques do inimigo israelense, que tiveram como alvo civis na cidade de Adlun [no sul do Líbano], ferindo vários deles". 

O Exército israelense alegou ter bombardeado "duas instalações de armazenamento de armas do Hezbollah no sul do Líbano" durante a noite. 

A agência de notícias nacional libanesa NNA (na sigla em inglês) relatou um bombardeio do "inimigo israelense" contra um "depósito de munições" em Adlun, que feriu levemente seis civis.

"Os estilhaços das explosões voaram para as localidades vizinhas", disse a agência. 

O Hezbollah anunciou neste domingo, em comunicados separados, a morte de três dos seus combatentes nos bombardeios israelenses, mas não especificou a data nem o local das mortes.

Os confrontos entre o Exército israelense e o Hezbollah desde 8 de outubro deixaram pelo menos 518 mortos no Líbano, a maioria deles combatentes, mas também cerca de 104 civis, segundo uma contagem da AFP baseada em diferentes fontes. 

Do lado israelense, 18 soldados e 13 civis morreram, segundo as autoridades.

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