O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou, neste domingo (21), o envio nesta semana de uma equipe para iniciar novas negociações sobre um acordo para libertar reféns detidos em Gaza.
Netanyahu disse que a equipe partiria na quinta-feira (25), um dia após seu discurso no Congresso dos Estados Unidos, mas não especificou o destino.
Catar e Egito, com o apoio dos Estados Unidos, têm mediado negociações indiretas entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas há meses.
O acordo selaria um cessar-fogo de seis semanas durante o qual alguns reféns detidos pelo Hamas seriam trocados por palestinos detidos em prisões israelenses.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu manteve hoje discussões aprofundadas sobre a questão dos reféns com a equipe de negociação e altos funcionários de segurança", disse um breve comunicado divulgado por seu gabinete.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, por sua vez, indicou que "as condições foram criadas e uma janela de oportunidade limitada foi aberta para estabelecer um marco para a libertação dos reféns".
A guerra em Gaza eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas do Hamas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
O Exército israelense estima que 116 pessoas permanecem cativas em Gaza, 42 das quais teriam morrido. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou 38.983 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território.
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