O grupo norte-americano Amazon registrou um lucro líquido de até US$ 13,5 bilhões (R$ 76,5 bilhões) no segundo trimestre do ano, resultado muito melhor do que o esperado pelo mercado, impulsionado principalmente pelo seu negócio na nuvem (computação remota) e pela Inteligência Artificial (IA).

No entanto, o volume de negócios do gigante do comércio on-line, com faturamento de US$ 148 bilhões (R$ 838,8 bilhões, +10% em um ano), decepcionou os analistas, que previam resultados ligeiramente superiores.

As ações da Amazon perderam mais de 4% durante as operações eletrônicas após o fechamento da Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (1º).

As receitas da AWS, a unidade de serviços na nuvem da Amazon, aumentaram 19%, chegando a US$ 26,3 bilhões (R$ 149 bilhões), dos quais a filial obteve US$ 9,3 bilhões (R$ 52,7 bilhões) em lucros operacionais (indicador-chave de rentabilidade).

"Continuamos progredindo em várias áreas, mas sobretudo na reaceleração permanente do crescimento da AWS", declarou o presidente do grupo, Andy Jassy, citado no comunicado que reportou os resultados.

Número um mundial em atividades na nuvem, a Amazon encontra-se, no entanto, atrasada na IA generativa em relação aos outros dois gigantes do setor, Microsoft e Google.

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