Israel refutou nesta segunda-feira (05) uma investigação australiana sobre a morte de sete funcionários de uma ONG na Faixa de Gaza, afirmando que o relatório “incluiu tergiversações" e “omitiu detalhes cruciais”.
Os funcionários morreram em abril, quando um comboio da ONG americana World Central Kitchen foi atingido por engano durante um bombardeio de Israel a Deir al Balah.
Seis dos funcionários eram estrangeiros, e um era palestino. Entre eles estava a australiana Lalzawmi Frankcom.
Divulgado na última sexta-feira, o relatório australiano aponta que o bombardeio foi "um erro grave, causado por má identificação, erros em tomadas de decisão e violações das normas de combate e dos procedimentos operacionais”.
A embaixada israelense em Canberra respondeu nesta segunda-feira que o documento "incluiu, lamentavelmente, algumas tergiversações, e omitiu detalhes cruciais", como a disposição do Exército a cooperar.
“As Forças de Defesa de Israel assumiram total responsabilidade pelos erros graves que levaram ao incidente trágico da noite de 1º de abril”, ressaltou a embaixada.
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