A China anunciou, nesta sexta-feira (9), que apresentou uma reclamação ante a Organização Mundial do Comércio (OMC) após a decisão da União Europeia (UE) de impor tarifas às importações de veículos elétricos chineses.
Bruxelas anunciou em julho tarifas adicionais provisórias de até 38% sobre as importações de veículos elétricos chineses na UE, ao avaliar que Pequim favorece ilegalmente seus fabricantes.
O imposto para veículos de fábricas chinesas era anteriormente de 10%.
Bruxelas tem quatro meses para tornar as sobretaxas definitivas, o que abre uma janela de diálogo com Pequim até novembro.
"A China recorreu ao mecanismo de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio", disse o Ministério do Comércio da China nesta sexta-feira, instando a UE a "corrigir imediatamente suas más práticas".
De acordo com Pequim, Bruxelas "está violando seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio".
A UE alega que está em conformidade com as regras da OMC com esses impostos, que têm como objetivo restringir as importações de veículos elétricos chineses sem bloqueá-los completamente, ao contrário da política seguida por Washington.
Na Europa, as marcas chinesas estão ganhando rapidamente participação no mercado graças aos preços competitivos.
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