Três homens e uma mulher colombianos foram condenados, nesta segunda-feira (12), a dois anos de prisão pelo tribunal correcional de Bobigny, na França, por múltiplos roubos nas instalações olímpicas.

Os colombianos, com idades entre 24 e 43 anos, foram proibidos pela justiça de viajar para a França durante dez anos após cumprirem a pena e terão que pagar multa de 5.000 euros (cerca de R$ 30.000).

As investigações foram iniciadas em 28 de julho, após uma queixa da empresa Beijing Momenta Media pelo roubo de uma de suas câmeras, avaliada em 15.000 euros (cerca de R$ 90 mil), na tribuna de imprensa da piscina olímpica.

O esportista americano Ben Hallock também denunciou o roubo de sua credencial.

Os investigadores revisaram as câmeras de vigilância e identificaram os ladrões.

Dois deles, um casal de irmãos residentes no Brasil, se apresentaram nesta segunda-feira ao tribunal de Bobigny juntamente com o companheiro da mulher e um amigo do grupo e foram detidos.

Câmeras fotográficas, lentes, computadores e óculos foram alguns dos objetos roubados pelos colombianos durante os Jogos.

O promotor de Bobigny, Eric Mathais, publicou no X uma foto dos objetos apreendidos durante uma batida no local onde o grupo vivia, alugado pela plataforma Airbnb.

"A maioria dos objetos não foi encontrada", informou na audiência a promotora Clotilde Deney, que pediu quatro anos de prisão para os detidos.

Os criminosos, que chegaram à França em julho, se apresentavam às vezes vestidos como turistas e outras, como membros da organização nas instalações olímpicas, mas também roubavam bolsas e computadores em restaurantes e hotéis de Paris.

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