As autoridades sanitárias de Honduras lançaram, nesta sexta-feira (16), uma campanha maciça contra a dengue, que provocou 105 mortes e mais de 99 mil pessoas doentes este ano.
Brigadistas do Ministério da Saúde foram aos bairros da capital para destruir os criadouros do mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, em uma ação convocada em todo o país e à qual se somaram os países vizinhos.
Desde o início do ano, foram registrados "105 mortos, mas só foram certificados 42", informou à imprensa local o diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Lorenzo Pavón.
O funcionário acrescentou que foram registrados 99.973 casos da doença este ano no país.
Diante da situação, os hospitais e centros de saúde tiveram que abrir salas especiais para poder atender os doentes, segundo veículos de imprensa locais.
O pior ano de casos de dengue em Honduras foi 2019, com 180 mortos e 113 mil doentes.
Segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), na América Central o segundo país mais afetado pela doença é a Guatemala, com 82 mortos e um total de 69.937 casos.
O Panamá, por sua vez, ocupa o terceiro lugar na região, com 23 óbitos e um total de 16.149 casos. É seguido de El Salvador, com sete mortos e 5.009 doentes; Nicarágua, com um morto e 55.542 casos e a Costa Rica, que não contabiliza óbitos entre seus 16.806 casos.
A dengue é uma doença endêmica de zonas tropicais, que causa febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares e, nos casos mais graves, hemorragias que podem levar à morte.
Os casos da doença aumentam com as chuvas porque o mosquito vetor se reproduz na água parada.
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