Até 25 mil policiais e gendarmes serão mobilizados para garantir a segurança durante os Jogos Paralímpicos de Paris, de 28 de agosto a 8 de setembro, anunciou, nesta terça-feira (20), o ministro do Interior, Géral Darmanin.
"O máximo será de 25 mil policiais em Ile de France e Châteauroux", disse o ministro em uma coletiva de imprensa.
“Teremos o apoio das três forças de intervenção” (BRI, Raid, GIGN) com 300 soldados e "10 mil agentes de segurança privada", disse Darmanin, que ressaltou que não houve nenhuma "ameaça clara" contra os Jogos.
A segurança de delegações “sensíveis”, como a de Israel, “será cuidada da mesma forma que nos Jogos Olímpicos”, disse Darmanin, que afirmou que Israel terá 27 atletas, dois árbitros e o presidente do comitê paralímpico que serão “permanentemente protegidos”.
Tony Estanguet, presidente do comitê organizador dos Jogos de Paris, saudou a decisão de manter “o nível de mobilização para garantir a segurança do revezamento da chama paralímpica”.
A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos será realizada em 28 de agosto na Place de la Concorde e também será dirigida por Thomas Jolly (como as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos). O sueco Alexander Ekman será o responsável pela coreografia dos 150 dançarinos, dos quais cerca de 20 serão pessoas com deficiência.
Os Jogos Paralímpicos coincidirão com o retorno, em setembro, da vida escolar e política, que aguarda a formação de um novo governo.
Em Paris, o transporte em geral e, em particular, o metrô - antigo e pouco acessível - é um ponto difícil na recepção de pessoas com deficiência. A ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castera, garantiu que “mais de 65 estações são acessíveis”.
sm-aco/mat/cbn/mfr/zm/jmo/aa