Uma segunda fissura se abriu na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, depois que um vulcão entrou em erupção na noite de quinta-feira, pela sexta vez desde dezembro, informaram as autoridades. 

O Escritório Meteorológico da Islândia (IMO) informou na quinta-feira que uma nova erupção havia começado às 21h26 (18h26 em Brasília) após uma série de sismos. 

Os vídeos da erupção mostram uma lava laranja saindo de uma larga fissura de aproximadamente 3,9 quilômetros, segundo a estimativa do IMO. 

Na madrugada desta sexta, a organização anunciou em uma mensagem nas redes sociais que se abriu uma segunda fissura ao norte da primeira. 

No entanto, o IMO assegurou que a atividade vulcânica segue concentrada na primeira fissura. 

A agência meteorológica, que também supervisiona os eventos geológicos, havia apontado anteriormente uma "considerável atividade sísmica" no extremo norte da fissura. 

Aproximadamente, uma hora depois do início da erupção foi registrado um terremoto de magnitude 4,1 na região. 

Essa é a sexta erupção na Islândia desde dezembro. A última durou mais de três semanas a partir do final de maio nesta mesma península de Reykjanes. 

O chefe da polícia na região de Sudurnes, Ulfar Ludviksson, declarou à imprensa islandesa que a evacuação do vilarejo pesqueiro de Grindavik, próximo dali, foi realizada com sucesso. 

Apenas 20 casas do vilarejo estavam ocupadas. A maioria dos 4.000 habitantes haviam sido retirados em novembro, antes da erupção em dezembro. 

Embora os habitantes tenham sido autorizados a retornar entre as erupções, poucos permaneciam no local durante a noite. 

Segundo o IMO não foi registrado fluxo de lava em direção a Grindavik durante a última erupção. 

A Islândia possui 33 sistemas vulcânicos ativos, mais do que qualquer outro país europeu. 

O país está sobre a dorsal mesoatlântica, uma fissura no fundo oceânico que separa as placas tectônicas euroasiática e norte-americana. 

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