Os Estados Unidos avaliaram, nesta segunda-feira (26), que a ameaça de um novo ataque contra Israel por parte do Irã e de seus aliados persiste, depois de um fim de semana marcado por bombardeios do movimento pró-iraniano Hezbollah ao território israelense.

"Seguimos considerando que existe uma ameaça de ataque e [...] seguimos preparados para apoiar a defesa de Israel e proteger nossas forças caso sejam atacadas", declarou a jornalistas o porta-voz do Pentágono, general de divisão Pat Ryder.

O Hezbollah realizou no domingo um grande ataque com foguetes e drones contra instalações militares no norte de Israel, que, por sua vez, garantiu ter frustrado "boa parte" dessa ação.

O movimento islamista libanês, aliado do grupo palestino Hamas e de Teerã, disse ter agido em represália pela morte de um de seus líderes militares, Fuad Shukr, em 30 de julho, em um ataque israelense perto de Beirute.

O Irã e seus aliados também ameaçaram responder ao assassinato atribuído a Israel do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em 31 de julho.

Pat Ryder garantiu hoje que os Estados Unidos não participaram de ataques preventivos nem de operações de defesa aérea israelenses, mas "proporcionaram serviços de inteligência, vigilância e reconhecimento em relação aos ataques posteriores do Hezbollah".

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