O suspeito de ter ateado fogo no último sábado à sinagoga da cidade francesa de La Grande-Motte e uma pessoa do seu entorno foram acusados nesta quarta-feira (28) por um juiz antiterrorista e presos, informou a Procuradoria Nacional Antiterrorista (Pnat).

“EHK”, um argelino de 33 anos que se encontrava em situação regular na França e era desconhecido dos serviços especializados foi acusado em Paris de tentativa de homicídio terrorista cometido por motivo de raça ou religião, e por associação criminosa terrorista.

Autoridades francesas haviam anunciado no último domingo a prisão do suspeito de ter causado o incêndio.

Dois veículos, um deles contendo um botijão de gás, foram incendiados em frente à sinagoga Beth Yaacov, segundo a policia. Após a explosão, também foi declarado um incêndio na entrada da sinagoga, cujas chamas foram extintas rapidamente, relataram os investigadores.

Em comunicado divulgado na tarde de hoje, a Pnat informou que EHK havia se "radicalizado na prática da sua religião meses atrás, e que há muito tempo expressava ódio aos judeus, focado, principalmente, na situação na Palestina".

“Ele admitiu os fatos desde o seu primeiro comparecimento", e "disse que agiu para apoiar a causa palestina, negando qualquer intenção homicida, mas reconhecendo que desejava causar medo", apontou o Ministério Público.

Autoridades pediram o reforço da segurança em torno dos locais de culto judaicos.

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