Pelo menos 30 pessoas morreram após um ataque israelense, neste domingo (4), contra duas escolas na Cidade de Gaza, anunciou a Defesa Civil.

 

 

O complexo escolar abrigava milhares de palestinos deslocados pela guerra. Dezenas de pessoas também ficaram feridas, informou o porta-voz Mahmoud Basal.

 

 

Exército de Israel confirmou o ataque. Eles dizem que as escolas Hasan Salameh e Al Nasr eram usadas pelo Hamas como centro de comando e para esconder líderes e combatentes.

 



 

Na sexta (2), outra escola foi alvo de bombardeio na Cidade de Gaza. Pelo menos 15 pessoas morreram no bairro de Sheikh Radwan. O local também era ocupado por palestinos deslocados.

 

 

O Hamas nega as acusações de que opera a partir de instalações civis, como escolas e hospitais. Quase 40 mil pessoas morreram em ataques israelenses desde o início da guerra em Gaza, segundo contagem do Hamas.

 

 

 

 

Nesta semana, uma delegação israelense deve ir à Cairo para discutir uma possível libertação de reféns e um acordo de cessar-fogo em Gaza. Israel calcula que 111 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, embora 39 delas tenham sido mortas.

 

 

Morte de líderes do Hamas deve dificultar qualquer acordo. O Irã, Hezbollah e o próprio Hamas acusam Israel de assassinar Ismail Haniyeh e Mohammed Deif e prometeram vingança. Autoridades israelenses dizem estar preparadas para uma guerra "em todas as frentes".

 

 

Diante da possibilidade de escalada do conflito no Oriente Médio, os Estados Unidos anunciaram na sexta (2) uma mudança em sua postura militar. As medidas visam "melhorar a proteção das Forças Armadas americanas, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os EUA estejam preparados para qualquer eventualidade".

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