O Irã executou um homem nesta terça-feira (6) depois que os tribunais o condenaram pelo assassinato de um oficial da Guarda Revolucionária durante os protestos a nível nacional em 2022, informou o Poder Judiciário. 

"Gholamreza Rasaei foi executado esta manhã (terça) na prisão de Kermanshah", no oeste do Irã, por "assassinar a punhaladas um coronel da Guarda Revolucionária durante os protestos ilegais em novembro de 2022", reportou o site Mizan Online do Poder Judiciário.

Os protestos de 2022 começaram por causa da morte na prisão de Mahsa Amini, de 22 anos, que foi presa por uma suposta infração do estrito código de vestimenta para mulheres no Irã. 

Centenas de pessoas morreram, incluindo dezenas de agentes de segurança, outros milhares foram presos no que as autoridades qualificaram de "distúrbios" instigados por estrangeiros. 

Mizan indicou que Rasaei foi condenado à morte em outubro de 2023 de acordo com a lei islâmica e o veredicto foi ratificado logo depois pela Suprema Corte. 

Sua execução eleva a 10 o número de pessoas executadas por acusações de assassinato ou outras agressões contra o corpo de segurança durante os protestos. 

O Irã executa mais pessoas por ano do qualquer outra nação, com exceção da China, segundo grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional. 

O país geralmente realiza as execuções por enforcamento. 

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