Um tribunal de Praga condenou a sete anos de prisão um voluntário tcheco das Força Armadas ucraniana por ter cometido saques na Ucrânia, onde havia se alistado para lutar contra a invasão russa.

O soldado, identificado pela imprensa tcheca como Filip Siman, de 27 anos, viajou à Ucrânia em março de 2022, onde foi treinado e se uniu ao Exército.

Enviado às cidades ucranianas devastadas de Irpin e Bucha, haveria furtado objetos de civis e soldados mortos, segundo a imprensa tcheca.

"O acusado foi declarado culpado do crime de saque em zona de operações militares e condenado a uma pena de sete anos de prisão", declarou a AFP o porta-voz do tribunal de Praga, Adam Wenig.

Siman foi condenado com base em vídeos gravados por ele mesmo se apoderando de objetos de valor, dinheiro em espécie, dispositivos eletrônicos e armas, segundo a rádio estatal tcheca.

Ele foi preso pelo Exército ucraniano em abril de 2022 e enviado de volta a seu país.

A polícia tcheca o acusou de saques e de servir a um Exército estrangeiro sem a permissão do chefe de Estado. Foi absolvido da última acusação.

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